Página inicial  >Legal, mas e a MLB?
Legal, mas e a MLB?

Legal, mas e a MLB?

Legal, mas e a MLB?

Nesses dois casos, a liga quis explorar mercados emergentes e em que havia indícios de que os jogos teriam sucesso, seja pela forte conexão cultural e histórica com os Estados Unidos (caso de Londres) ou de uma cultura esportiva em que o beisebol já tem um espaço (Sydney). A MLB tentou fazer isso com a França, e chegou a anunciar jogos em Paris para 2025. No entanto, a falta de apoio de organizadores locais a fez desistir da ideia.

O Brasil precisa mostrar que se enquadra nesse grupo de “mercado emergente que traz resultado”. E, por mais que a sombra do fracasso das partidas em Paris exista, a imagem deixada pelo jogo da NFL pode ser mais forte. Porque essa partida mostrou que, se o público brasileiro abraçar uma liga americana, ele vai fazer de tudo para demonstrar essa paixão.

O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta (vez ou outra atrasa para o sábado) uma nova edição

TRÊS STRIKES

1) O Chicago Cubs conseguiu um no-hitter coletivo contra o Pittsburgh Pirates na última quarta (dia 4). O feito foi comandado por Shota Imanaga, que completou sete entradas com dois walks e 95 arremessos. Depois, Nate Pearson e Porter Hodge completaram o serviço, conseguindo o primeiro no-hitter dos Cubs no Wrigley Field desde 1972. O time de Chicago venceu por 12 a 0.

2) Max Scherzer tinha eliminado todos os 11 rebatedores que tinha enfrentado em um jogo de reabilitação pelo Round Rock Express (triple-A do Texas Rangers). Faltava uma eliminação para completar quatro entradas perfeitas, mas cedeu uma base. Por… walk intencional??? Sim, ele abriu mão do jogo perfeito de propósito. O motivo é que ele não faria a partida completa, e o principal objetivo era apenas ganhar ritmo de jogo. Naquele momento, ele ainda desejava testar alguns arremessos contra um destro, e o rebatedor da vez era um ambidestro posicionado como canhoto. Por isso, ele deu a base para enfrentar o jogador seguinte, um destro. Mas Scherzer acabou dando uma bolada e teve de terminar a entrada contra um canhoto mesmo.

3) O público está ansioso para o desenrolar das conversas para adoção da zona de strike eletrônica na MLB. E preocupado com as especulações de uma regra que obrigue o abridor a fazer um mínimo de seis entradas. Mas outra regra pode chegar já no ano que vem: uma nova política de punições para arremessadores que darem boladas perigosas ou que contundam os rebatedores. White Merrifield, defensor interno do Atlanta Braves, recebeu uma bolada na cabeça na última semana e se tornou um porta-voz no combate a arremessos perigosos. Ele levou a questão ao Comitê de Competição da MLB e a receptividade foi boa. Ainda não há um esboço da regra, mas as sanções propostas vão de multa a suspensão do arremessador que lançar bolas perto da cabeça do rebatedor.

DÚVIDA DO FÃ DE ESPORTE

Até onde é legal os estádios terem estruturas que dificultem um home run?
Renê, @renerdisses.bsky.social

Rebater home runs é o objetivo de um time apenas em metade do jogo. Na outra metade, a missão é justamente evitar que o adversário faça isso. Então, ter um estádio bom ou ruim para home runs é uma questão de que tipo de jogo cada franquia pretende ter como sua marca ao longo dos anos. Um time que pretende se construir em torno do ataque vai preferir um estádio bom para rebatedores. Uma equipe que quer se notabilizar pelo domínio no montinho vai preferir uma casa boa para arremessadores. De qualquer maneira, há questões pontuais que vão além disso. Por exemplo, o Coors Field, do Colorado Rockies, fica a 1.600 metros de altitude e, por isso, a bola viaja mais longe nas rebatidas (mesmo motivo pelo qual times bolivianos adoram chutar de longa distância quando jogam futebol em La Paz). Assim, é fácil até demais rebater home runs em Denver, a ponto de o estádio ter um campo externo maior que o normal para reduzir um pouco esse impacto.

BRASILEIROS

Daniel Missaki (arremessador, ligas menores do Chicago Cubs) foi promovido do Tennessee Smokies (double-A) para o Iowa Cubs (triple-A). Com isso, o brasileiro está a um degrau de chegar às grandes ligas. Na nova categoria, já fez dois jogos (quatro entradas) e cedeu apenas uma corrida, o que dá um ERA de 2,25.

- Após um início ruim, Eric Pardinho (arremessador, triple-A do Toronto Blue Jays) encontrou seu melhor jogo no nível triple-A. O arremessador não cedeu nenhuma corrida nos últimos seis jogos (6,2 entradas). Com isso, seu ERA no Buffalo Bisons baixou de 9,18 para 6,56.

Fonte do artigo:jogos de loteria online