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Semana MLB | Exclusivo: Brasil conhece seus adversários no caminho para o Mundial de 2026

Semana MLB | Exclusivo: Brasil conhece seus adversários no caminho para o Mundial de 2026

Semana MLB | Exclusivo: Brasil conhece seus adversários no caminho para o Mundial de 2026

O cenário deve ser visto como positivo pelo Brasil. Já havia uma expectativa dentro da Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol que a Seleção estaria no mesmo grupo da Colômbia. Além disso, havia uma dúvida de qual seria a segunda seleção “rebaixada” da edição 2023 do Mundial que estaria no grupo do Brasil. Além da Colômbia, também tentam manter seu lugar no torneio China, Taiwan e Nicarágua.

A configuração da chave teve duas boas notícias. A Colômbia realmente estará no nosso caminho, mas as partidas serão em campo neutro. Além de tirar a vantagem do mando de campo dos colombianos, o fato de os jogos serem realizados entre fevereiro e março no Arizona aumenta a chance de a Seleção conseguir a liberação de seus principais jogadores ligados à MLB e à NPB (liga japonesa). Além disso, a escolha da China como segundo adversário é muito positiva, pois Taiwan e Nicarágua seriam adversários teoricamente mais fortes.

A ESPN apurou que a comissão técnica da Seleção já tem feito contatos com jogadores elegíveis para entrar o mais forte possível nas Eliminatórias. O principal nome seria o de Bo Bichette, shortstop do Toronto Blue Jays que tem mãe brasileira e já defendeu o Brasil nas Eliminatórias para o WBC de 2017. Bichette já declarou interesse em voltar a vestir a camisa da Seleção, mas dependerá da liberação de seu clube.

Como vários jogadores dependem de liberação de suas franquias da MLB, o balanço real de forças das Eliminatórias só pode ser feito depois do anúncio dos elencos. Mas a expectativa é que a Colômbia apareça como favorita do grupo, com o Brasil logo abaixo, e China e Alemanha brigando para ser a terceira força da chave. Como são duas vagas em disputa, as chances de a Seleção voltar ao Mundial de Beisebol (disputou a edição de 2013) são realistas.

O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta (vez ou outra atrasa para o sábado) uma nova edição

TRÊS STRIKES

1) Bowden Francis levou um no-hitter contra o New York Mets na última quarta (dia 11). Sua marca só caiu a três eliminações do final da partida, justamente com um home run de Francisco Lindor. Não foi a primeira vez que um jogo perfeito ou no-hitter caiu com um home run no final, mas a rebatida do portorriquenho deu início a um derretimento do Toronto Blue Jays. Como a equipe canadense vencia apenas por 1 a 0, o home run serviu para empatar a partida. Depois disso, os Jays se perderam e tomaram mais cinco corridas na nona entrada. No final, o quase no-hitter virou uma constrangedora derrota em casa por 6 a 2.

2) Uma história curiosa nas ligas menores. O Minnesota Twins anunciou nesta quinta (dia 12) a dispensa de Derek Bender, que estava no Fort Myers Mighty Mussels (time single-A da franquia). O motivo: o catcher estava propositalmente dizendo aos rebatedores adversários qual tipo de arremesso estava vindo. Os Mussels cederam quatro corridas na segunda entrada e perderam por 6 a 0 para o Lakeland Flying Tigers (filiado ao Detroit Tigers). O resultado valeu o título da divisão aos Flying Tigers e a eliminação dos Mighty Mussels. Depois da partida, ocorrida no último dia 6, a própria comissão técnica do Lakeland informou ao Fort Myers o que havia ocorrido. O motivo da atitude de Bender, draftado neste ano, não foi informado pelos Twins, tampouco pelo jogador.

3) Os Diablos Rojos de México varreram os Sultanes de Monterrey e se sagraram campeões da Liga Mexicana de Béisbol. O time da capital contava com vários jogadores com passagem pela MLB, com destaque para Robinson Cané e Trevor Bauer. Foi o 17º título dos Diablos, maiores campeões do país.

DÚVIDA DO FÃ DE ESPORTE

Só tem um grande torneio nos EUA (tal qual no futebol americano) ou tem mais possibilidades de títulos relevantes (como na MLS)?
Luis Carlos 80', @luiscarlos80.bsky.social

Quão relevante é um título de divisão/liga? Os times celebram isso só no momento ou continua valorizado tempos depois?
Raphael Coelho, @coelhosraphael.bsky.social

Uma observação inicial. Para evitar a confusão no sentido duplo da palavra “liga” no contexto do beisebol, vou usar “liga” para me referir à MLB e “conferência” para me referir a Liga Americana ou Liga Nacional, beleza?

Enfocando a resposta na primeira pergunta, uma equipe da Major League Baseball basicamente briga para ganhar o campeonato da liga. Não há campeonatos estaduais, “Copa da MLB” ou copa continental de clubes. É a mesma realidade da NFL e era da NBA até a temporada passada, quando criaram o “In-Season Tournament”, que funciona como uma Copa da Liga.

Mas o Raphael levanta um pouco interessante. Apesar de ganhar a divisão ou a conferência representem apenas a passagem por uma etapa da briga pelo único título real, ser campeão de divisão ou de conferência realmente são comemorados. Os jogadores celebram no campo quando o título é conquistado, fazem festa no vestiário e um banner é levantado no estádio para eternizar a conquista (no caso de banner, é mais comum para conferência do que para divisão). No entanto, como dias depois já tem jogo pela fase seguinte da competição, essa festa toda já fica para trás e o momento de festa é esquecido se o time for derrotado.

Desse modo, dá para fazer o paralelo entre ganhar uma divisão ou conferência com um título em campeonato estadual nos dias de hoje. É legal, o time comemora, vai para o registro de conquistas do clube, mas rapidamente é esquecido porque em breve já tem Brasileirão ou rodada da Libertadores para jogar.

Fonte do artigo:lotofácil acumulada